Início: 21 de Maio de 2012 - 14h 00min
Término: 10 de Junho de 2012 -
23h 55min
Valor da Atividade: 6
Como as aulas finais visam ao
aprimoramento do texto dissertativo, vocês elaborarão um gênero desse tipo de
texto bastante empregado na universidade: um pré-projeto de pesquisa, seguindo
o modelo anexo.
Instruções:
1. Façam em grupo de cerca de 8 alunos. Pode ser o mesmo grupo do trabalho anterior, sobre contos de fadas;
2. Primeiro escolham a área e depois desenvolvam as partes do projeto;
3. Atenção: todos do grupo devem enviar o projeto com o nome de todos os integrantes na capa;
4. Caso o nome de um aluno apareça em dois grupos distintos, esse aluno ficará com zero na atividade;
5. O trabalho deve estar nas normas da ABNT;
6. Bom tralho a todos!
Instruções:
1. Façam em grupo de cerca de 8 alunos. Pode ser o mesmo grupo do trabalho anterior, sobre contos de fadas;
2. Primeiro escolham a área e depois desenvolvam as partes do projeto;
3. Atenção: todos do grupo devem enviar o projeto com o nome de todos os integrantes na capa;
4. Caso o nome de um aluno apareça em dois grupos distintos, esse aluno ficará com zero na atividade;
5. O trabalho deve estar nas normas da ABNT;
6. Bom tralho a todos!
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Beltrano de Tal – RA:
XXXXXX
EAD – Modismo ou uma nova forma de
estudar?
São
Paulo
2012
Beltrano de Tal – RA:
XXXXXXX
EAD – Modismo ou uma nova forma de
estudar?
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina TCC, Trabalho de conclusão
de curso, ministrada pelo Prof. Ms. Wendel Christal, da Universidade Nove de
Julho, turma 5B, campus Santo Amaro, como um dos requisitos de conclusão do
curso de Pedagogia.
São
Paulo
2012
Tema: O Ensino a Distância
Título: EAD – Modismo ou uma nova forma
de ensinar?
1. Introdução
De acordo com o
Professor e Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a
distância, José Manuel Moran (2006, p. 34): “Educação à distância é o processo
de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos
estão separados espacial e/ou temporalmente”. Ou seja, é um método de ensino,
em que professores e alunos não estão normalmente juntos em uma sala de aula,
mas podem estar conectados, ou interligados por tecnologias como a Internet, o
correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e outras
tecnologias semelhantes. O professor continuará "dando aula", e
enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas
proporcionam, até mesmo fora do horário específico da aula por meio de Fóruns, Chat, debates etc.
Embora pareça ser um
método de ensino novo, os cursos à distância já existem desde 1833 na Suécia,
1890 na Alemanha e desde 1891 nos EUA, que oferecia um curso da língua hebraica
por correspondência através da Universidade de Chicago. Documentos históricos
comprovam ainda que no início do século XX nos EUA já existiam produções de
filmes educacionais e também transmissões radiofônicas.
No Brasil essa prática
foi adotada em 1937 com a criação do Serviço de Radiodifusão Educativa, do
Ministério da Educação, que ministrava aulas por meio do rádio. A primeira
empresa particular a trazer o serviço de ensino à distância no Brasil foi o
Instituto Monitor, que desde 1939 já atendeu mais de 5 milhões de pessoas.
Outro exemplo importante é o Instituto Universal Brasileiro, criado em 1941,
que tem como foco a formação técnica, e ainda hoje conta com 200 mil alunos, já
tendo atendido durante toda a sua história mais de 4 milhões de pessoas.
Com a chegada da
televisão no Brasil, em 1948, surgiram novas formas de transmitir
conhecimentos, por meio dos Telecursos criados pela Fundação Roberto Marinho.
Na década de 80 surge o primeiro curso de graduação à distância criado em nosso
país, na área da Pedagogia (1a a 4a série), adotado pela
Universidade Federal do Mato Grosso, em caráter experimental.
Somente na década de 90 a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(1996), em especial os artigos 80 e 87, reconheceu a educação à distância no
Brasil, e a partir daí se intensificaram os cursos nos vários níveis. Aliás,
foi a partir de 1998 que houve um crescente envolvimento das Instituições de
Ensino Superior com os cursos de educação à distância.
2. Justificativa
O Ensino à distância no Brasil vive um período muito promissor. Isso se
dá ao avanço da globalização por meio da Internet, que vem facilitando cada dia
mais o acesso a cursos on-line, de graduação, pós-graduação, e principalmente
de especialização. Porém, embora alguns programas de formação superior à
distância tenham obtido índices aceitáveis de sucesso, em termos de número de
alunos usuários, ainda questionam-se muito as condições que fazem com que o
ensino e a aprendizagem em ambientes multimídias aconteçam de forma eficiente.
No geral, os programas atuais de ensino à distância apresentam uma
linguagem simples e instrumentos tecnológicos de fácil entendimento. Entretanto,
observa-se que muitos dos usuários desses programas ainda apresentam algum tipo
de dificuldades perante o grande número de operações e volume de informações.
No Ensino à Distância, a educação pode ser de qualidade ou não, já que
esta questão está ligada a outros fatores, como a capacidade científica e
humanística dos professores, a possibilidade que eles efetivamente têm de se
aperfeiçoarem, pesquisarem e estarem em dia com os avanços da ciência. Depende
ainda, fundamentalmente, da relação pedagógica que os professores conseguem
estabelecer com seus alunos.
Outro fator essencial é a qualidade dos alunos, uma vez que eles e os
professores constituem os dois pólos de um mesmo processo. Sem a dedicação,
disciplina, interesse e vontade efetiva do aluno em aprender, e do professor
em, efetivamente, ensinar, o processo não se completa como se almeja.
São várias as universidades federais brasileiras que já oferecem pelo
menos um tipo de curso à distância, seja ele graduação ou pós-graduação. De
acordo com uma reportagem do jornal Folha
de S.Paulo, em três de outubro de
2008, universidades estaduais, como a USP (Universidade de São Paulo), Unesp
(Universidade Estadual Paulista) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
também aderiram a este método de ensino, e pretendem criar um sistema de ensino
superior de graduação à distância, com ênfase em Pedagogia, que prevê a
abertura de 6.600 vagas em 2009.
Além disso, conforme informações do MEC, o governo federal também está
investindo nesse método através de um projeto chamado “Universidade Aberta do
Brasil”.
No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação à distância
foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º
9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º
5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização
definida na Portaria Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 ). Em
2005, foi aprovada pelo Governo Federal a regulamentação da Educação à
distância (Brasil, 2005a), nove anos após a Lei de Diretrizes Básicas e depois
de três anos e meio de negociação da proposta de regulamentação divulgada em
agosto de 2002.
Após
a LDB de 1996, que reconheceu a Educação à Distância, e com o avanço da
Internet através de formas baratas de comunicação à distância, muita
instituições se interessaram pelo assunto, achando ser um mercado garantido,
fácil e barato de se administrar.
O
próprio MEC, no intuito de controlar o aumento descontrolado desta modalidade
de ensino pelas universidades, assumiu um papel importantíssimo na abertura,
autorização e reconhecimento por parte de instituições sem experiência em
educação presencial. Hoje, porém, as instituições perceberam que uma Educação à
Distância de qualidade é dispendiosa, principalmente na fase de implantação, e
que temos poucas pessoas com experiência sólida na área.
Na
visão do professor José Manuel Moran (2007, p.46):
É
importante aprender, ir com calma, antes de adquirir tecnologias caras ou
contratar uma equipe grande, sem antes ter experiência. Há uma certa febre por
fazer educação a distância, principalmente on-line. Isso é positivo, mas há
muito amadorismo na forma de planejar as ações de EAD.
Na
visão do Prof. Dr. Roberto Fragale, doutor em Ciências Políticas pela
Universidade Francesa de Montpellier I:
A educação a distância no Brasil obteve grande impulso
a partir da segunda metade da década de 1990, principalmente em decorrência das
inovações das tecnologias de comunicação e informação e da expansão do ensino
superior. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96) constrói um quadro
normativo que se apresenta de modo ainda disperso e impreciso. O quadro
normativo da educação a distância é um processo ainda em construção e, por
isso, objeto de dúvidas e impasses, uma vez que não há respostas a todas as
questões envolvidas na implantação dos projetos dessa metodologia específica de
ensino. (2003,
p. 53).
Portanto, de nada adianta investir em uma tecnologia sofisticada, se não
for criada uma mentalidade embasada na realidade, cuja vital importância seja
focada no treinamento e capacitação dos futuros educadores/tutores para atuarem
de maneira eficaz nesta nova modalidade de ensino.
É necessário, também, conhecer a realidade a ser trabalhada em um
ambiente virtual estabelecendo condições, para que o professor desafie os
alunos à discussão de idéias e à construção do conhecimento. Dentro dessa
abordagem, podemos dizer que o aprendizado só acontece havendo envolvimento
mútuo, onde professor e aluno possam se tornar um único indivíduo capaz de
desenvolver habilidades cognitivas na interpretação de problemas em seu
cotidiano.
Escolhemos este tema para o nosso projeto de pesquisa, por se tratar de
um assunto polêmico e atual, devido ao aumento expressivo desta modalidade de
ensino em nosso país, já que o governo pretende expandir rapidamente a formação
universitária em todo o país por meio desta modalidade; e das universidades
públicas, como forma de ampliar seus serviços sem precisar construir novos
campus ou contratar mais professores; das instituições privadas de ensino, pela
possibilidade de reduzir custos operacionais com a grande demanda de alunos
virtuais; e também o interesse dos fabricantes de equipamentos, softwares e
prestadores de serviços, que vêm lucrando muito com esse novo mercado.
Além
disso, este tipo de modalidade de ensino é um meio que propicia várias
vantagens, oferecendo um leque inesgotável de oportunidades, cuja educação
integrada à internet, quando bem aplicada, torna a relação ensino-aprendizagem
um processo participativo, atrativo e muito positivo.
A participação do aluno neste tipo de ensino também é de extrema
importância, pois em comparação com os métodos de ensino tradicionais, o ensino
à distância requer um elevado grau de maturidade e compromisso por parte dos
alunos, principalmente os que residem em locais distantes das grandes
metrópoles.
Pode-se dizer, em princípio, que o ensino à distância contribui para a
democratização do sistema educacional, quebrando barreiras geográficas e
sociais, ajudando a diminuir de alguma maneira a exclusão escolar.
Partindo
dessa breve reflexão sobre o assunto, e como forma de darmos continuidade ao
nosso projeto de pesquisa, gostaríamos de analisar as respostas daqueles que
vivenciam diretamente esta realidade, ou seja,
alunos e professores universitários, por meio de questionário composto
por questões focadas em nosso tema: EAD: Modismo ou uma nova forma de estudar?
E ainda visando atingir aos seguintes objetivos.
3. Objetivos
3.1. Geral:
Este projeto de pesquisa tem por finalidade analisar a questão do Ensino
à Distância (EAD) no Brasil, trazendo à tona questões como a eficácia deste
tipo de ensino na formação dos alunos de graduação, bem como os motivos pelos
quais se chegou ao aumento na oferta destes cursos pelas universidades
brasileiras.
3.2. Específicos:
a. Demonstrar as vantagens e
desvantagens deste novo método de ensino sobre aprendizagem, perscrutando, por
meio de pesquisas literárias, obter a opinião de diversos autores sobre o
tema.
b. Comentar sobre o impacto das mudanças
tecnológicas no setor da educação.
c. Analisar as opiniões de
professores e alunos universitários sobre a questão do ensino à distância, por meio de um questionário contendo cinco
questões sobre o tema. (Questões em anexo).
4. Metodologia
Partirá primeiramente, de uma pesquisa qualitativa, de cunho
bibliográfico, por autores renomados sobre o assunto, tais como os Professores
Jose Manuel Moran e Roberto Fragale Filho etc., bem como artigos científicos e
periódicos, buscando, desta forma, obter opiniões importantes sobre o tema. Após
a leitura desses textos, serão feitos fichamentos.
Em seguida, efetuaremos uma pesquisa quantitativa, de campo, em que serão
entrevistados cinco professores e cinco alunos universitários dos cursos de
Pedagogia, com o propósito de analisar como os tutores de EAD, bem como seus usuários
diretos, vêem e avaliam o ensino à distância. Para isso, elaboramos um
questionário contendo cinco questões dissertativas, que após serem respondidas,
contribuirão para a elaboração de um artigo, concluindo, dessa maneira, todas
as etapas desta pesquisa.
5. Cronograma de Execução
A seguir, com um X, indicamos, em meses, as etapas previstas para o
desenvolvimento desta pesquisa, desde a elaboração do projeto.
2012
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Jul
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Ago
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Set
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Out
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Nov
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Dez
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Elaboração do Projeto de Pesquisa
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X
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2013
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Jan
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Fev
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Mar
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Abr
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Maio
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Jun
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Jul
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Ago
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Set
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Out
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Levantamento Bibliográfico
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Leitura e Fichamento (seleção) da bibliografia
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Pesquisa de Campo
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Redação inicial do artigo
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Redação Final do artigo
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Apresentação pública do artigo
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6. Referências Bibliográficas
BELLONI, Maria Luiza. Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302002000200008&script=sci_abstrac
t&tlng=pt>
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Artigo Científico p.8. Santa
Catarina, Abril, 2002.
CREDENCIO, José
Ernesto, CALGARO, Fernanda. USP terá
cursos de graduação à distância. Disponível
em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u451736.
shtml>. Acesso
em: 03 out. 2008 às 09h10.
DUARTE, Stella
Cecília. Desafios da Educação a
Distância ao sistema de educação superior: novas
reflexões sobre o papel da avaliação. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/er/n28/a11n28.pdf >. Universidade Católica de Petrópolis,
Rio de Janeiro. Artigo Científico, 2006.
FRAGALE FILHO, Roberto. Educação
à distância: análise dos parâmetros legais e normativos. 1ª edição. Rio de
Janeiro, 2003.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica.
12ª edição. Campinas: Papirus, 2006.
MORAN José Manuel. Desafios na
comunicação pessoal. 3ª edição. São Paulo: Paulinas, 2007.
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